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Espaços em Dobra:

uma deriva entre memórias

A intervenção-instalação se inicia com uma deriva que cada performer realiza individualmente em locais distintos da cidade. Permanecem em deriva até que a partir da relação e percepção do espaço emerja uma memória pessoal significativa. Nesse sentido, realiza-se o que aqui denomina-se ‘dobra de espaço’, quando projeta-se no horizonte real desconhecido o espaço reconhecível de uma memória pessoal. Mantendo-se diante deste horizonte, cada performer telefona alternadamente para um aparelho telefônico disponível no espaço da instalação.
As pessoas que atendem as ligações são convidadas a participar de uma ação com duração entre 15 e 25 minutos, na qual memórias são compartilhadas, espaços são dobrados e que culmina com a seleção de um 'dispositivo de deriva’ que guiará a ação dos performers até a próxima ligação. Este dispositivo é uma ação que será realizada em deriva, criada pelo performer e interlocutor a partir da memória que este compartilhou de modo a desencadear uma 'dobra de tempo', a reconstrução no momento presente da memória passada.
A ação se utiliza da interatividade remota para problematizar os modos espetaculares e as noções de presença e ausência, por meio da instauração de espaços de coexistência afetiva entre sujeitos espacialmente diferenciados. 

Participações em festivais: Festival Perturbe [Curitiba | 2015]; XOKE Mostra de Performance [Florianópolis-SC | 2015]; 1ª Mostra quandonde [Curitiba | 2013]; Mostra de Performance Água Viva Transborda [Curitiba | 2013]; 20ª Mostra de Teatro da FAP [Curitiba | 2013]. Mostra de Performance Arte do SESC-TO Convergência [Palmas-TO | 2013] XII Festival de Apartamento [Uberlândia-MG | 2013].

Fotografia do Menu Principal: Carla Canes

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